nas entrelinhas de um anjo

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sábado, 11 de junho de 2011

Gênio

   Ouvi dizer que ele domina aqueles velhos livros e alimenta seu maníaco vício ali, outrora já deveria ter partido ou parado. Aqui uma nova conjetura surge: Será ele meu novo elemento de admiração? Tenho uma classe de pessoa pela qual admirar. Um tipo. Um modelo.
   Chorei, pensando na sua ainda não partida sem volta, antes que o conhecesse e antes que algo acontecesse. Ele me traz algo, uma identificação. 
    Espero chegar o dia em que passaremos todo o dia a conversar e sorrir sobre histórias grafadas em livros empoeirados. E ansiosamente aguardo pelo dia em que nos tornaremos amigos, nas manhãs frias ou  iluminadas por raios de sol.
    E terei um motivo especial de ir àquele lugar. E livros lembrar-me-ão você, e continuarás vivo neles, mesmo que parta. Mesmo que eu chore. Mesmo à sete palmos do chão.
                                                                                                      Pâmela A. Cardoso

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