nas entrelinhas de um anjo

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

o mais infinito?

Você anda sumida nos meus sonhos sonhados acordado.

                                          Pâmela Cardoso.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

prestar.

a-Eu não presto.
b-Você presta sim. Até me empresta caneta.
a-Presta, empresta, não presta...haha
b-Presta atenção, por me emprestar você presta.
a-E emprestar lá presta pra alguma coisa?
b-Pra mim presta.
a-Essa conversa presta, pra ser poesia. haha
b-Presta.
b-Pretendia provar que emprestar presta, mas não devo prestar contas mais. Chega de presta.
b-Mas Por que você não presta ?
a-Eu só vi uma frase que prestava pra eu pegar emprestado e pôr no subnick, e dizia 'eu não presto'.
b-É. Prestou.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Catarse

Adoro seu corpo naquela calça de brim,
E quando me olha efêmero e breve.
Sem nenhum dó do meu amor, de mim.
Um fá maior em sua partitura
Que dura tipo febre.
É música sem desenvoltura
Que toca, pára, ataca e mata.
Hipnose de voz. Censura de sinceridade.
Demoliu-me, orgulho e estrutura.

                                                                      Pâmela Cardoso.

domingo, 16 de outubro de 2011

olho ou relógio.

Dobrou-se, cansada, naquele sujo chão batido como um passarinho sentindo frio. 
Por um relógio espelhado me observava. Eu olhei três vezes para aquela tristeza, que deixou de ser, quando um sorriso que não vi causado por minha observação tímida, raiou naquela boca e naqueles olhos brilhantes de tantos sorrisos de dias passados. 
O sorriso diário sempre seu se vai quando vejo até mesmo a mínima tristeza rodopiando perto de ti. Rio por sua felicidade, luto contra seu desânimo. 
                                                                                                           Pâmela Cardoso e JP.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

dia que fosse.

Eu depositei minha felicidade em um sorriso que deveria ter recebido hoje.
E todas essas horas ruins estão manchadas de culpa sua.
Desculpe-me, mas
você não me deu o sorriso que eu precisava.
Eu vou substituir a importância.
Ferir e chorar.



terça-feira, 20 de setembro de 2011

vá pra cama.

Eu sou o homem do coração inteiro.
Ela é vidro, água e chama liberta.

Eu nunca consegui fazê-la ficar.
É ela quem sempre bate as asas.
Mas só uma vez eu tive o infortúnio de 
ver você vazar pelos olhos e olhar pra trás.

Eu só deveria saber se:
Você foge ou voa ?
Você ama ou gosta ?
Você é azul, amarelo ou vermelho ?

Ela via beleza na tristeza. Ela é azul.
Ela via beleza na despedida. Ela é amarela.
Ela via beleza em mim. Ela é vermelha.
Vou fazê-la ficar aqui do lado direito.

Existem muitas outras,
mas é você quem vai embora
e leva meus olhos, minha boca e meu relógio.
Eu pensei no que dizer, mas não dá pra conversar com você.
Então vá pra cama e fique pronta pra se ouvir.

Eu sou o homem do coração inexorável.
Ela é vidro, água e chama liberta.
                                                                    Pâmela Cardoso.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

amar é música.

Ela deveria ser a garota agora.
Você tornou aquelas paredes ruínas,
com seu amor alto demais.
Chutou uma estrela por falta de paciência.
Deu-a palavras de dez centavos
maquiadas de mil francos.
E você cheira à fragilidade agora.
Você foi certo ao escolher a garota que
não gosta de música,
porque ela vai fazer você reconhecer
que é alta demais a sua canção.
Ao menos ela compreendesse,
mas ela não entende
porque ela não gosta de música
e ela não te escuta
mesmo que você a ame
mas ela não entende.
Ela deveria cantar com você agora,
mas ela não entende.
                                                                  Pâmela Cardoso.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

quanto custou os olhos da cara.

A juventude permanecerá em seu par de verdes esmeraldas, porque na noite em que guardaste seus erros crassos em ataúde, com esmero para não ser visto, todos os deuses concordaram em dar-lhe tal presente, pois perante eles eras tu transparente e puro.
Bravo mestre meu, suas jóias juvenis nunca deixarão sua face, mesmo que se vá. Mas vá e as deixe, é o que ordena o Supremo. Sua alma não os acompanhará. E não é necessário que partas logo, então use o tempo e o controle à sua maneira. Tem de cumprir todas estas regras. Siga o sopro dos ventos úmidos.
                                                                            Bons ventos e boa sorte à meu mestre.

sábado, 3 de setembro de 2011

Começa com você.


Quando você deixa a luz ligada você não é o único que paga.



não é só uma árvore morta.

Não é só uma árvore morta.


Antes que seja tarde.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

um sorriso grande

Adorei a dança, o beijo e a música.
Adorei saber que causei três amores à primeira vista.
Adorei a cantada do cigarro. Foi difícil sacar, mas depois de muuuuita reflexão, foi uma cantada sim *-* 


Ps: depois de tantos dias asquerosos, essas coisas me fizeram feliz.
 abriram um grande sorriso meu.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Raparinho

Venha cá, seus olhos manchados de sol estão.
Nada vê, além de raios dourados e um clarão
Feche-os e escutemos prodigioso som,
Rainha sob os dons, um dó menor 
donaire rapaz a entoar canção
em linguagem de passarinho
das partituras do Corrupião.
Chamam ele de João,
aquele mesmo, de algum rincão deste mundinho.
                                                                                                        Pâmela Cardoso.

domingo, 31 de julho de 2011

Ambos Âmbar (cor)

Quando é dito a ti
Faz parecer ser nada
tudo o que és, não mais será?
Quem disse a ti
Fez desmanchar tudo
vais prosseguir, será ?
Quiçá meu sabiá carmim soube um dia
que minha favorita
era Camélia, ou era Cravo.
Ambos âmbar.
                                                                                                      Pâmela Cardoso.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

13

1. ojeriza
2. esquizofrenia
3. necrópsia
4. iodo
5. império
6. brava
7. micróbio
8. má
9. redator
10. alma
11. selvagem
12. leveza
13. cacto

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Querência de tinta e de arte

Porque amor, o calor não nos faz bem. Somos filhos do frio. Não do estio.
Ah, tens: brincadeiras, beijos e mel.
Pintei.
Castelo cerúleo feito à pincel. Pra nós. Nos morarmos. Namorarmos.
Lareira, cobertor e chocolate quente teremos durante as noites.
O dia nascerá da cor que eu quiser. Vós escolherás as outras cores.
Pintores ou escritores. O que seremos ?
                                                                                                   Pâmela Cardoso.                                 

Mente feraz

Falta a melodia, mas sorria.

Se o coração não é alegre, o rosto não sorri. O sorrir é a beleza que vejo.
Notória é minha objeção por indivíduos sérios. É notória minha objeção pelo coração que não gargalha.
Vá andar por aí. Vai sorrir.
Você não tem nada pra fazer, e eu não tô nem aí.
Com calma, vamos indo, pois partindo ela está. A senhorinha rabugenta que eu sempre quis espantar.
Tão nojenta. Nem esquenta. Ela vai indo já...
Eu adoro as gentes que sorrio pras paredes.
Vedes? Erros veniais, são os gramaticais.
                                                                                          Pâmela Cardoso

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Criatividade aos sonhos.

Você lê deitado e acaba caindo em sono pesado. Com os olhos trancados você está em outro lugar.
Somente eu e mais ninguém saberá que ler dormindo traz criatividade aos sonhos, os seus.
Os meus, não consigo lembrar.
Mas tenho a chave dos olhos trancados de outro alguém que está a sonhar.
No mundo dele eu posso entrar.
Me alojar.
Me inspirar.
                                                                                                           Pâmela Cardoso.





Maybellene - Chuck Berry

Maybellene, por que você não pode ser real?
Oh, Maybellene, por que você não pode ser real ?
Você voltou a fazer as coisas que costumava fazer.

Chuck Berry, rei do rock n' roll *-*


Catarina Hammie

Conversaram por pouquíssimos minutos e logo o senhor Mário Vandoni saiu da casa, raivoso, praguejando à todos os deuses e lamentando sua vida, pois todos seus labutos foram em vão.

- Senhorita Hammie, está Vandoni retornando às pressas! Parece-me ele estar morrendo de amores por vós, pois saiu inexorável dizendo que não mais pisaria neste chão e agora volta confuso, parecendo ébrio. A loucura lhe subiu aos neurônios! _ gritou o serviçal afoito.

- Que o diabo carregue tais palavras, Hugo! Ele virá vingar-se, pois nunca aceitará que as últimas palavras de nossa discussão se tenham proferido desta boca. _ alarmou Catarina, na esperança de que se não descobrissem seus segredos.

- Minha senhora _disse Vandoni entrando na casa_ podes tu perdoar-me? Sei quão garbosa és. Vossa beleza, impérvia. Pudera eu lenir-te de tanta formosura. Não quero parecer-te a ti gárrulo... Sendo assim, responda-me o que quiseres e faças de mim teu fiel ouvinte, pois sonho com tua voz há meses.

- Ora, os erros teus foram-me veniais. Pareces sincero, e tens meu perdão. Mas, do que queres conversar senhor Vandoni ?_perguntou Catarina, asperamente, sem titubear.

- Oh, continue a falar senhora minha... _ brincou Vandoni _ Pois não importa-me isto. Como a informei, sonho com tua voztempos. Que exímio de voz! Presenteias-me dizendo o que for.

- Oh Mário, cesse com estes galanteios falaciosos, por favor. Pois sei que clausura o são. Sem mais enrolar-me, digas o que de exórdio viera vossa mercê fazer em minha casa._suspirou Catarina de amores sutilmente_ Ah, chá?

- Sim, por favor._ sorriu Mário à Catarina _ Pois bem, se vossa mercê austeramente diz o que pensas, entendo. Porém, não diga o que não sabeis, pois, maviosa e sinceramente elogio-te. E aqui estava eu de início para convidar-te ao desjejum em minha casa amanhã_ disse Mário lentamente esticando suas mãos e entregou-a um elegante convite.

- Oh, sim. Obrigada, galanteador funesto. _ disse Catarina por um tom de voz carregado de ironias.

- Não o sou. _ defendeu-se Mário _ Agradeço-te por não matar-me com a beleza tua. Até logo senhorita “Pro-ce-la” – silabeou Vandoni em tom de gracejo.

- Lá estarei amanhã, senhor Trom Silvo _ vingou-se Catarina.

- Suas chistes não perdem à nenhuma deste mundo_ piscou um Mário sorridente ao se curvar diante de Catarina.

- Falo o que penso._ disse Catarina estendendo a mão.

- E pensas de maneira peculiar. Donairíssima és._ e beijou-lhe a mão.

- Vá, senhor Mário Vandoni, com a certeza de ver-me em sua casa pela manhã, para o desjejum.

- Esperarei ansiosamente, senhorita Catarina Hamiie. _ bradou Vandoni, saindo rapidamente.

- Anciosamente esperarei _ disse Catarina por baixíssima voz.

- Não queria ferir-lhe o briomas a senhorita sempre o amou, ou aqueles amores lhe vieram todos à tona nesta manhã?_disse Hugo preocupado.

- Hugo, cala-te! Vandoni é somente um antigo amigo do qual terei eternas mágoas por não ter vindo até mim quando mais eu o quis por perto. Muito ao contrário, me deixou a esperá-lo por anos. o arranquei do coração. Nãocomo costurar-me, pois meu fel cortaria qualquer linhal do amor.

- Então por qual motivo vais vê-lo? Queres tu matá-lo de esperanças amorosas? E por que disse a Vandoni que o perdoara?! _ perguntou Hugo como um pai.

- Meu desejo é que Vandoni volte de onde saiu, e esqueça-me como eu o esqueci. E vossa mercê sr.Hugo, basta de perguntas. _ disse Catarina calmamente sem responder as perguntas que Hugo fizera.
                                                                                                                                                         Pâmela Cardoso.

domingo, 10 de julho de 2011

Escolha

O que pode ser feito quando a esperança está a partir? Repara como vai indo tão sutil. Veja o detalhe de suas entrelinhas. Sinta o cheiro da partida,e dos rastros. Perceba como são diferentes uns dos outros.
Escolher perdê-la para ganhar, é egoísmo. O universo pode cuidar, para que perca o ganhar e o perder.
Oh, dono do destino, preciso de você agora e não posso esperar. Pois a esperança está indo, não importa o que eu diga, ela continua a caminhar para outro alguém. 
Ter asas é intrínseco para quem quer demais. E o dinheiro, muito mais.
Desconcerta-me, e se controle para continuar sendo você mesmo.
                                                                                                                                          Pâmela A. Cardoso

terça-feira, 21 de junho de 2011

Poe minha meu

"Exórdio do tempo, mania de exímio.
 Minúcia briosa da cor gris se faz.
 Harmoniosa e feraz,
 nas intempéries existenciais
 ao colossal esplim cerúleo
 fenecerás."   Pâmela A. Cardoso.



"Desde o início, mania de perfeição.
 Detalhe vivaz de cor parda se faz,
 Harmonioso e fértil
 nos maus tempos do viver
 ao extraordinário tédio azulado
 morrerás.   Pâmela A. Cardoso.



sábado, 11 de junho de 2011

Ausência Paterna

   Ela tinha sete anos quando se deparou com aquela a quem muitos temem.
   Na casa da tia, ao assistir  'Alice no País das Maravilhas' adultos grandes e pálidos invadiram a sala. Dentre eles apareceu sua mãe, assustada, com os olhos rasos d'água e uma expressão pela garotinha jamais vista.
   Sentaram-na em uma enorme mesa marfim de madeira, e em meio a suspiros avisaram-na que seu pai se fora, que fez uma viagem e não mais retornaria. O lugar se transformou, ficou cinza, gélido ou escuro. Porém, ela não chorou, apenas caminhou até a sala. Lá, sozinha, derramou a dor. E na TV Alice estava às pressas procurando por um certo coelho branco...


                                                                                                                   Pâmela A. Cardoso


Gênio

   Ouvi dizer que ele domina aqueles velhos livros e alimenta seu maníaco vício ali, outrora já deveria ter partido ou parado. Aqui uma nova conjetura surge: Será ele meu novo elemento de admiração? Tenho uma classe de pessoa pela qual admirar. Um tipo. Um modelo.
   Chorei, pensando na sua ainda não partida sem volta, antes que o conhecesse e antes que algo acontecesse. Ele me traz algo, uma identificação. 
    Espero chegar o dia em que passaremos todo o dia a conversar e sorrir sobre histórias grafadas em livros empoeirados. E ansiosamente aguardo pelo dia em que nos tornaremos amigos, nas manhãs frias ou  iluminadas por raios de sol.
    E terei um motivo especial de ir àquele lugar. E livros lembrar-me-ão você, e continuarás vivo neles, mesmo que parta. Mesmo que eu chore. Mesmo à sete palmos do chão.
                                                                                                      Pâmela A. Cardoso

domingo, 22 de maio de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Mau sonho

   Era um grande compartimento escuro cujas portas eram espelhadas e sujas. Ao entrar por uma delas senti a penumbra sombria do lugar a penetrar-me.
   Um líquido denso pingava no chão, meus olhos de imediato captaram a fonte, enquanto suas inimigas lágrimas amargas vazavam, meu coração gritava a dor.
Era sangue.
Havia alguém.
Era um homem.
Havia um gancho.
Um gancho no homem.
Ele era careca.
Eu o amava.
Mas quem era ?
Estava morto.
   Atravessei mais uma porta olhando, pasma, para trás. Ela refletia meu rosto espantado, sangrando, chorando...
   Pássaros cantavam para mim enquanto a luz expulsava as trevas de um pesadelo infortúnio. Acordei, finalmente. Mas pensava "por que partira duas vezes ?"
                                                                                    Pâmela A. Cardoso

domingo, 8 de maio de 2011

Borboleta

   Uma tarde bem iluminada, eu diria, e por sinal muito quente, seca. Foi dia de morte, e não tive a oportunidade de perguntá-la seu nome, por que o dia foi dela. Ela voava normalmente, entretanto, uma enorme cegonha de asfalto a impediu de continuar com suas piruetas. Despenteada, ainda tentava sobrevoar, porém, eles a negavam o direito de viver ou sobreviver.
   E ninguém percebeu, e ninguém ligará, e ninguém virá resgatar seus restos mortais.
                                                                                          Pâmela A. Cardoso

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Lugares para Ir - Top 10

 Itália e Veneza






                                                             Irlanda do Norte e Dublin





                                                                            Grécia


 Rússia (Moscow)


 Alaska




 Florianópolis (RS)


 Egito   



  Japão e aquário em Okinawa







 Jamaica

 Áustria


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Indefinido, definido

Uma mulher viva que parece estar morta.
Um garoto que diz "eu odeio minha vida" depois de beijar sua namorada.
Uma professora que não se importa com a aluna que a admira. Ou que admirava.
Um dever de casa mais ou menos.
Uns riscos à caneta de brincadeira.

                                                                              Pâmela A. Cardoso
                               




sábado, 23 de abril de 2011

Hipólito, o escritor fracassado

                  
"Sem você, a emoção de hoje seria pele morta da emoção do passado."
                                                                                         












PS: Que fracassado o quê !

                                                                                              Boa Noite, Pam.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pura Admiração

 Ao sorrir, sua suave pele apresenta pequenas carquilhas, que para mim são muito belas, belíssimos sinais de sabedoria.
 Se arrepia, como eu, ao falar das palavras, ao ouvir ou citar perfeitas poesias ricas em aliterações.
 Não gosta e não consegue esperar. Sente ojeriza à mulheres sem conteúdo e aos asquerosos mal educados.
 Em algo de design diferente beberica sua água, causa de sua diária jornada falante.
 Não come, bibica delicadamente, tanto que precisa de mais tempo para completar sua refeição. Por isso, talvez, seja tão esbelta.
 Por bela voz e sempre em tons baixos, diz seus finos humores, suas histórias passadas e cômicas sem ao menos, em nenhuma circunstância, distanciar-se da inteligência.
 É donairíssima, minuciosa, bem vestida e educada.
 Usa um dourado colar, na forma do berço dos sentimentos, e sempre ao lecionar o escorrega para lá e para cá. Poderia ser seu coração de ouro, Cássia ?
                                                                                                                                                                                                     Pâmela A. Cardoso