nas entrelinhas de um anjo

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domingo, 22 de janeiro de 2012

deves-me tanto.

Um muro que já escalei tantas vezes.
Aquele que é um buraco.
Um buraco que deixaram de mim.
Mar de heroínas que morri. que matei. que fui.
Máscaras mortas que arranquei de ti.
Arranca essa escuridão que não te deixa ver 
que eu amo você.
Quiçá nunca acenderá uma luz,
exceto ao amor.
                                                                                Pâmela Cardoso
             

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