Um líquido denso pingava no chão, meus olhos de imediato captaram a fonte, enquanto suas inimigas lágrimas amargas vazavam, meu coração gritava a dor.
Era sangue.
Havia alguém.
Era um homem.
Havia um gancho.
Um gancho no homem.
Ele era careca.
Eu o amava.
Mas quem era ?
Estava morto.
Atravessei mais uma porta olhando, pasma, para trás. Ela refletia meu rosto espantado, sangrando, chorando...
Pássaros cantavam para mim enquanto a luz expulsava as trevas de um pesadelo infortúnio. Acordei, finalmente. Mas pensava "por que partira duas vezes ?"
Pâmela A. Cardoso
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